humpty dumpty
Ao lume, está uma chaleira, cuja água a ferver está pronta para um belo chá.
É um chá doce e ao mesmo tempo amargo, quente e ao mesmo tempo gelado pelas recordações e história que encerra.
Da mesma forma, um misto de sentimentos me invade… Uma profunda tristeza, salpicada de uma raiva quase avassaladora.
Algumas descobertas inesperadas, formam a receita para um lanche fora de horas.
De manhã, bebo o chá já frio e absorvo com ele todos os pedaços partidos do bule em forma de coração. Vou tentar colá-los, mas sei que não estarão tão fortes como antes: prontos a ser partidos mais uma vez, atirados com toda a força contra o chão.
Sou o Humpty Dumpty em cima do muro, que ao ver a vida lá de cima, de outra perspectiva, se deixa embalar na perfeição dos momentos e de repente, se deixa cair.
Agora, a tarefa é coleccionar cada pedaço partido, voltar a colá-los e esperar que não voltem a descolar. Nunca mais.
“Porquê?”- pergunto-me.
Não encontro razões. Esgotaram-se, tal como os pedaços de mim perdidos, que procuro pelo chão. Alguns deles, são agora impossíveis de recuperar, para sempre perdidos nas memórias um dia tão queridas.
Faltam-me as palavras, falta-me o sangue na guelra para continuar a escrever. Paro por momentos. E nessa pausa que agora parece tão longa, tento encontrar-me, a mim dissociada daqueles lugares tão confortáveis e que faziam tanto sentido.
É um chá doce e ao mesmo tempo amargo, quente e ao mesmo tempo gelado pelas recordações e história que encerra.
Da mesma forma, um misto de sentimentos me invade… Uma profunda tristeza, salpicada de uma raiva quase avassaladora.
Algumas descobertas inesperadas, formam a receita para um lanche fora de horas.
De manhã, bebo o chá já frio e absorvo com ele todos os pedaços partidos do bule em forma de coração. Vou tentar colá-los, mas sei que não estarão tão fortes como antes: prontos a ser partidos mais uma vez, atirados com toda a força contra o chão.
Sou o Humpty Dumpty em cima do muro, que ao ver a vida lá de cima, de outra perspectiva, se deixa embalar na perfeição dos momentos e de repente, se deixa cair.
Agora, a tarefa é coleccionar cada pedaço partido, voltar a colá-los e esperar que não voltem a descolar. Nunca mais.
“Porquê?”- pergunto-me.
Não encontro razões. Esgotaram-se, tal como os pedaços de mim perdidos, que procuro pelo chão. Alguns deles, são agora impossíveis de recuperar, para sempre perdidos nas memórias um dia tão queridas.
Faltam-me as palavras, falta-me o sangue na guelra para continuar a escrever. Paro por momentos. E nessa pausa que agora parece tão longa, tento encontrar-me, a mim dissociada daqueles lugares tão confortáveis e que faziam tanto sentido.
Olá, Maggie (Acho que te chamas Margarida, mas não consigo ter a certeza =))! Como estás? Gostei muito do facto de me teres comentado, dando um conselho tão útil para a minha, digamos, "carreira" musical! Eu já pensei em ir ter aulas de canto, que incluem aulas teóricas, no entanto, falta-me o tempo e o dinheiro para as ter! Sei que me daria uma perspectiva diferente do que vejo na música! Ia para aulas de canto neste preciso ano, mas como te disse, não me foi possível! Quanto ao piano, eu nunca aprendi nada de nada! Apenas toco nas teclas desde pequenino e fui descobrindo! O piano é um instrumento que me fascina, mas que, infelizmente, não sei tocar! Gostava de falar contigo para conhecer melhor as tuas habilidades musicais, porque já vi que as habilidades na escrita são bastante elevadas (gostei muito do texto e da forma como escreves). Se quiseres, aqui tens o link da minha página do Facebook: http://www.facebook.com/mikekrox
ResponderEliminarMais uma vez obrigado pelo comentário!
Fica bem, beijinhos ;)
Lewis Carol e a sua Alice atrás do espelho..., um mundo nosso muito querido... O desafio do equílibrio do Humpty Dumpty é esse?! Lá do alto do muro, estamos mais atentos; existe sempre a possibilidade de juntar os cacos do bule,cada vez mais fortes:)
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