Bailado do Quebra Nozes

Numa altura em que a cultura está cada vez mais a precisar de novos "adeptos" e renovado cartaz, com o uso das capacidades criativas dos seus autores e daqueles que para ela trabalham, é necessário pensarmos como podemos apoiar a actividade cultural da nossa zona de residência? E como ? O primeiro passo será informarmo-nos acerca da mesma.
Hoje em dia a lógica de mercado é vender, e temos de procurar os espetáculos que não nos dão aquilo que queremos ver. Se vamos ao Teatro, por exemplo, é para aprender algo novo, para captar uma mensagem, e se esta vem simplista e a dar-nos apenas momentos agradáveis e gargalhadas, passamos um momento divertido mas não passa disso. É preciso compreender que para transmitir uma mensagem é preciso ser controverso, e por isso desagradável por vezes. Às vezes precisamos de ver o que não queremos, para perceber que aquilo sempre esteve ali, que aquela mensagem subjacente é o que devemos olhar atentamente para podermos fazer alguma coisa!
Hoje vou ver um bailado, no centro cultural Olga Cadaval, em Sintra. Como sempre antes de qualquer espetáculo, estou ansiosa e curiosa pelo que vou ver. O mais interessante é que este bailado está composto em várias versões e se nunca acaba é porque as companhias de bailado sabem renová-lo, recriá-lo, remexer nele para torná-lo em algo novo e mais uma vez pronto a ser visto. Afinal reciclar desta forma não é o que de facto é a arte?

Comentários

  1. O Quebra-Nozes vale sempre pela criatividade do argumento e a fantástica linha melódica do compositor. Esta coreografia é a clássica, a dos autores originais, vale sempre a pena assistir a este bailado:)

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