isolar o vão da porta
há uma altura em que como a Lua
pensas que é só uma fase.
mas quando te sentes a minguar
torna-se cada vez mais mínimo e insignificante
tudo o que és
pões-te a questionar tudo (involuntariamente, porra!)
desejas que no instante seguinte
o que resta seja só uma folha em branco,
um espaço vazio
um pedaço de vácuo.
Para que lá possas colocar tudo o que te apetecer
e para que lá possas colocar-te a ti,
como quiseres.
Infelizmente não é assim.
Há vida e destinos e escolhas
e quando já fizeste a tua,
há um momento em que páras e vês que o caminho não era aquele.
e agora ?
agora é voltar para trás...
isolar o vão da porta, e esperar que o pó não entre...
quando passar, já posso sair !
pensas que é só uma fase.
mas quando te sentes a minguar
torna-se cada vez mais mínimo e insignificante
tudo o que és
pões-te a questionar tudo (involuntariamente, porra!)
desejas que no instante seguinte
o que resta seja só uma folha em branco,
um espaço vazio
um pedaço de vácuo.
Para que lá possas colocar tudo o que te apetecer
e para que lá possas colocar-te a ti,
como quiseres.
Infelizmente não é assim.
Há vida e destinos e escolhas
e quando já fizeste a tua,
há um momento em que páras e vês que o caminho não era aquele.
e agora ?
agora é voltar para trás...
isolar o vão da porta, e esperar que o pó não entre...
quando passar, já posso sair !
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarE agora?
ResponderEliminarAgora, quando o deserto do Este se cruzar com o do Oeste,
e os ventos de Norte mudam para Sul, encontra-se o teu corpo nu deitado na areia branca, revolvendo-se à procura da tua alma.
É ridículo a mono-complexidade,
por isso fechas os olhos e
deixas a lua azul levar-te pelos braços violetas e laranjas da Natureza universal ;)
E quando pensares que é insignificante e mínima, não o és. És maior do que pensas, acredita!!!
Precisamos todos nós de delinear, preparar, organizar e partir em direcção... convence-mo-nos que após tudo tão bem estudado só paramos chegados ao destino. O curioso é que, o percurso até nos fazer-mos ao caminho por vezes muda, outras o destino trocou de lugar.
ResponderEliminarNem quem planeou, esteve errado, nem sempre as mudanças do percurso ou a deslocalização do destino terem mudado, sejam coisas menos boas.
Ter de rectificar, limar arestas ou pura e simplesmente começar de novo, pode ser a lufada de ar que precisamos.
O investimento foi feito, não se perdeu, ganhou-se experiência e ilações importantes para voltar à luta.
Mesmo que o "pó" entre e se mantenha no ar, vai acontecer, porque ele terá que pousar!
Bijooooo repenicado e um kandandu amigo