viagens férreas II
Negra é a tua aparência. Vislumbras cada segundo desse luto que é o teu tudo. Há um vazio que se avizinha de ti, que vem de dentro do que te é mais íntimo, mas que sai do teu olhar, do teu supiro desanimado que espera muito mais que o autocarro.
Esperas um reencontro com o teu sorriso que te deixou repentinamente sem se despedir.
Desde esse dia, conservas a mesma aparência, agora privada de luz. Um pouco da tua essência permanece contigo, cinzenta de cor e que tu própria silenciaste. Em cada passa que dás no cigarro amargo, expiras um fumo áspero que te seca a garganta, mas te alivia o corpo. Esse fumo que soltas, tem o poder de te enevoar a vista de todas as oportunidades que não agarraste para reencontrar o teu sorriso.
Esse negro que carregas sinaliza que parece ser tarde de mais, mas sinaliza também que sentes saudades.
E para além disso, é sempre tempo de reencontrar. E de sorrir
Esperas um reencontro com o teu sorriso que te deixou repentinamente sem se despedir.
Desde esse dia, conservas a mesma aparência, agora privada de luz. Um pouco da tua essência permanece contigo, cinzenta de cor e que tu própria silenciaste. Em cada passa que dás no cigarro amargo, expiras um fumo áspero que te seca a garganta, mas te alivia o corpo. Esse fumo que soltas, tem o poder de te enevoar a vista de todas as oportunidades que não agarraste para reencontrar o teu sorriso.
Esse negro que carregas sinaliza que parece ser tarde de mais, mas sinaliza também que sentes saudades.
E para além disso, é sempre tempo de reencontrar. E de sorrir
Comentários
Enviar um comentário